quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Bicicletada em Belém


Muito vigor na abertura do Fórum social

O movimento Bicicletada em Belém nasceu com o Forum Social Mundial realizado no começo de 2009, com todos os símbolos da cidade bem representados, as mangueiras, a chuva torrencial e os ciclistas. Foi muito bonita a manifestação promovida espontaneamente pela galera que ama o pedal, numa demonstração de garra e disposição para lutar por por uma cidade mais humana e inteligente. As primeiras ações promovidas nas últimas sextas do mês pelo movimento Bicicletada, esbarraram na desmobilização, devido ao dia e ao horário, muitos alegavam não poder participar. Mas a luta dos ciclistas não ficou parada, mobilizou-se então a Bicicletada para o último sábado do mês e o resultado foi muito positivo. Um número maior de ciclistas puderam participar fazendo a cultura do respeito ao ciclista se debatido entre a opinião pública. Não temos como mobilizar mais participantes através dos veículos de comunicação convencional, devido ao custo muito alto, assim usamos a internet e mídias alternativas com bons resultados. Conseguimos através de nossa ações, alguns espaços nos jornais, matérias jornalísticas em vários canais de tv locais. O movimento Bicicletada começa a ter visibilidade em nossa cidade, que tem como característica uma enorme frota de bicicletas circulando pelas ruas. A Bicicletada vai continuar, e esperamos para essa segunda década do milénio uma maior integração dos usuários da bicicleta como meio de transporte, consciente de seus direitos e deveres.

A pedalada continua companheiros.


Invasão das Onze Janelas


Concentração em São Brás


Invasão do shopping Boulevard


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Em Belém o ciclista não é bem-vindo


Para um ciclista entrar na cidade de Belém é preciso enfrentar um dos circuitos mais arriscados do país, a BR 316, com direito a acostamento sujo, esburacado, taxistas mal educados, furgões clandestinos transportando passageiros, ónibus hostis, moto-taxis impacientes e veículos particulares em alta velocidade. E com tudo isso, mesmo não existindo espaços destinados ao trafego de bicicletas, milhares de ciclistas se aventuram a trafegar pelas margens das pistas, sem respeito a sua integridade física e aos seus direitos de usar o seu veículo.



No trecho da BR 316 entre Ananindeua e o Entroncamento, o trafego de veículo e pedestres é intenso, uma ciclovia está em construção a mais de 10 meses, o que provoca transtornos ainda maiores. Ao chegar no entroncamento deparamos com um túnel e uma rotatória suicida, o ciclista tem que ter muita habilidade e muito sangue frio para passar por esta "prova". Desenhamos até uma rota mais segura para os ciclistas que inevitavelmente tenham que passar pela rotatória do entroncamento. (ver foto)


Já o ciclista que vier de Icoaraci passando pela inacabável obra da ciclofaixa da Av. Augusto Montenegro, com intenção de ir para São Brás, tem que enfrentar o funil da rotatória para chegar do outro lado.




Outro problema da chegada em Belém, depois que as bicicletas conseguem passar pelo entroncamento, é que a tal "ciclovia" da Av. Almirante Barroso, por ser cercada, não dá acesso as transversais, e o pior de tudo é quando chega ao bairro de São Brás, a "ciclovia" termina, simples assim, não existe qualquer sinalização, não existe um terminal, um bicicletário municipal, ou coisa parecida.




A outra opção, para quem prefere pedalar em ciclofaixas, é a da João Paulo II, com aproximadamente 5Km em cada lado, onde o ciclista divide com carros estacionados, pedestres, pedras e cascas de coco jogadas na pista. Vale salientar que essas faixas destinadas a circulação de bicicletas, não tiveram sua continuidade com a nova pavimentação da avenida. Em toda a cidade, as poucas vias, próprias ao trafego de ciclistas, não são interligadas.

Enquanto em Belém os ciclistas não tiverem seu direitos respeitados, vai ser difícil cobrar qualquer postura responsável ou legal por parte dos que pedalam nas ruas.




Fatores Objetivos para Construção de Ciclovias

Ciclofaixa em Abaetetuba- Pa

Ciclovia de Copenhague - Dinamarca

A relação entre velocidade dos automóveis e intensidade do tráfego é decisiva para determinar que infra-estrutura se deve adotar para as bicicletas.

Uma avaliação criteriosa pode indicar se as condições atuais precisam sofrer pequenas modificações para que os ciclistas compartilhem a rua com automóveis, ou se uma ciclovia precisa ser implantada. Reduzir a velocidade dos veículos e o volume de tráfego são elementos mais importantes no planejamento de rotas para ciclistas.

Medir o fluxo e a velocidade dos automóveis é a primeira etapa na avaliação da necessidade de segregação, e deve ser complementada por um estudo mais amplo dos fatores locais.

A Transporte Ativo disponibiliza agora, em português, este gráfico clássico, apresentado pela primeira vez no documento “Sign Up for the Bike” editado pela CROW, na Holanda, em 1993.

A primeira vista, pode parecer complicado, mas é bastante simples, nossas vias precisam ter menos pontos vermelhos, com alta velocidade e/ou fluxo de motorizados, e manter-se mais dentro da parte azul clara do gráfico onde é seguro que ciclistas e motorizados compartilharem a via. Nas situações intermediárias de quantidade e velocidade dos motorizados, uma ciclofaixa pode ajudar.

Baixe o PDF aqui.

Fonte: http://blog.transporteativo.org.br/

Pedal na estrada


Muitos usuários da bicicleta como meio de transporte acabam, mais cedo ou mais tarde, caindo na estrada com a magrela. Uma viagem turística ou apenas de deslocamento soa, para muitos, como loucura. É verdade que a velocidade dos veículos automotores é muito maior nas estradas e os acidentes costumam ser graves. Porém há estradas e estradas. Parte do processo de viajar de bicicleta inclui o planejamento das distâncias, paradas e a escolha da rodovia. Estradas secundárias com acostamento e pouco trânsito são as mais seguras e prazerosas aos que viajam a pedal. Mesmo estradas principais podem ser uma boa escolha quando já conhecidas pelo ciclista por sua tranqüilidade e pela sinalização.


Um atrativo a mais é a solidariedade que se pode encontrar na estrada, principalmente de caminhoneiros, que ao entenderem que aquela bicicleta com alforjes está sendo usada numa viagem se identificam com o ciclista que tem gosto pela estrada. A bicicleta, aliás, é muito mais querida na estrada do que na cidade e é um cartão de visita capaz de quebrar barreiras de comunicação e aproximar as pessoas do viajante.

Para quem quer começar a dica é escolher estradas mais calmas e procurar um companheiro mais experiente. Depois é só curtir os finais de semana em viagens curtas no entorno de sua cidade.

Se o ciclista já estiver acostumado com a sua bicicleta pode experimentar uma viagem curta sozinho, se bem planejada será uma viagem memorável. Quando já estiver mais tarimbado pode começar a se aventurar em viagens mais longas, com alguns dias de duração e por lugares inóspitos onde o contato com a natureza e o auto-conhecimento são ainda maiores. Para isso o planejamento deve ser ainda mais detalhado e a companhia de amigos já conhecidos de outras pedaladas é muito importante pra concluir a viagem sem aborrecimentos e com boas histórias e fotos para mostrar.

Saiba mais em: www.clubedecicloturismo.com.br

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ciclista Urbano

Ciclistas urbanos divide espaço com carros e pedestres

O Nesse Rio fez uma pesquisa na internet e encontrou dicas bacanas para os ciclistas urbanos. Confira:

. O uso do capacete é indispensável, em especial no trânsito;

. A utilização da luva não é imprescindível, mas é aconselhável por dois motivos: Se você não usar, a manopla vai machucando a sua mão e você pode ficar com a palma da mão ardendo ou até com bolhas. Com a luva isso não acontece. Outro motivo importante: Quando você cai da bike, sempre tenta parar a queda com a mão e, sem luva, vai acabar esfolando as mãos;

 . Pedale sempre pela direita e na mão dos carros. Há uma série de razões para não andar na contra-mão e todas visam a sua segurança. Por exemplo, um pedestre que vai atravessar a rua só olha para o lado do fluxo dos carros. Um carro que vai entrar em uma rua, também. Ele não espera uma bicicleta vindo na contra-mão. Um carro fazendo uma curva à direita não espera uma bicicleta vindo na direção contrária no lado de dentro da curva. Um motorista que estacionou e vai abrir a porta, olha só no retrovisor para abrir a porta, não olha para a frente. Um carro saindo de uma vaga onde está estacionado, idem;

. Cuidado com as portas dos carros parados. Muitos motoristas olham no retrovisor procurando o volume grande de um carro e não vê a bicicleta chegando. Ou olha em um ângulo que faz a bicicleta ficar em um ponto cego. Ou é distraído mesmo! Tem gente que abre a porta com tudo, empurrando com o pé. Por isso fique a uma distância que, se algum distraído abrir a porta, ele não te derrube;

. Não precisa andar com a bike muito colada na direita, em cima da faixa, senão os carros vão passar muito rentes e você pode desequilibrar e cair. Eles são obrigados pelo código de trânsito a passar a 1,5m de você;

 . Não precisa também andar no meio da pista, mas ande a pelo menos meio metro da calçada, assim você tem espaço também para desviar de algum buraco sem ter que ir mais para a esquerda. E os carros vão ter que esperar até ter espaço suficiente para te ultrapassar, sem te colocar em risco. E mesmo que te fechem, você ainda tem um respiro para fugir para a direita sem cair na calçada;

. Sempre sinalize para os motoristas o que vai fazer, com sinais com as mãos. Peça passagem, dê passagem, sinalize todos os seus movimentos;

. Calçada é para pedestres. Se precisar passar pela calçada ou atravessar na faixa de pedestres, o código de trânsito manda desmontar da bicicleta, como os motociclistas (conscientes) fazem (art.68, §1º);

. Cuidado nos cruzamentos. Não passe sinal vermelho com a bike, porque um carro pode vir rápido para aproveitar o sinal amarelo e você errar o pé no pedal na hora que precisar fugir dele com pressa. Ou pode aparecer um pedestre atravessando a rua correndo, olhando só para o lado de onde ele espera vir o perigo;

. Não fique fazendo zigue-zague, não entre sem olhar numa avenida, não mude de pista sem avisar, mesmo que o motorista esteja lá atrás. Do mesmo modo que ele pode calcular mal sua trajetória e achar que vai dar tempo de passar na sua frente, você pode se enganar ao achar que vai dar tempo de mudar de pista.

Fonte: http://nesserioeuqueronavegar.com.br/bicicletas/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pedalando para o trabalho

O bancário Toshio Hayashi, pedalando para o trabalho.

“Pedalar é um modo saudável, limpo, barato e divertido de ir ao trabalho”. É com essa mensagem que as associações Transporte Ativo e Mountain Bike BH iniciam o guia “De bicicleta para o trabalho”. Trata-se de um interessante manual com dicas para as pessoas que, de fato, desejam ir de bike ao trabalho e para os empresários que têm interesse em explorar os benefícios da criação de um local amigo das bicicletas.

E para dar um empurrãozinho aos mais preguiçosos, o material ainda traz respostas para perguntas como “por que você deve pedalar para o trabalho?” (ressaltando como argumentos o tempo, a economia, a boa forma e saúde, o bem-estar mental e a sustentabilidade) e “como você pode promover o hábito de pedalar?” (nesse caso, o guia sugere procurar outros ciclistas, divulgar a sua experiência, estabelecer uma meta e vender o seu projeto).

E aí, ficou interessado? O guia completo pode ser baixado nesse link:

http://www.ta.org.br/Educativos/DOCS/De_bicicleta_para_o_trabalho.pdf

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Bicicletada


"Os objetivo do encontro, conhecido como Bicicletada, é reunir o maior número possível de ciclistas, lutar por mais espaço no trânsito, combater a cultura do carro e demonstrar que a bicicleta é a alternativa ideal para o transporte nas saturadas vias urbanas. Durante o trajeto, os ciclistas distribuem panfletos aos motoristas, com a intenção de mostrar que a bicicleta também tem direito ao seu espaço no mar de carros. O slogan "Nós não atrapalhamos o trânsito - nós somos o trânsito" resume a proposta dos manifestantes. "A própria presença do grupo de bicicletas entre os carros cria um conflito que, não sendo necessariamente agressivo, evidencia a disputa de espaço e a necessidade de melhores condições para quem usa o transporte não motorizado", afirma o jornalista Thiago Benicchio, participante do movimento há um ano e meio e criador do blog Apocalipse Motorizado. A Bicicletada é a versão nacional do movimento conhecido mundialmente como Massa Crítica (Critical Mass), que nasceu em 1992 na cidade norte-americana de São Francisco e hoje está presente em mais de 300 cidades de todos os continentes. "Importado" para São Paulo há três anos e meio, o movimento vai crescendo lentamente e já acontece também em Porto Alegre, Florianópolis, Brasília e Curitiba. "Dificilmente chegaremos à 'massa crítica', com centenas de ciclistas, mas é fundamental que a Bicicletada exista - ela leva o recado a um número significativo de motoristas"

Fonte: http://www.escoladebicicleta.com.br/cicloativismoatores.html



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Não buzine que eu estou pedalando

Engarrafamento em Beijing

Você já parou para pensar em quantas horas passou sentado em um engarrafamento? De acordo com o Texas Transportation Institute (TTI) da Universidade A&M do Texas, um norte-americano pode passar até duas semanas dentro de seu carro anualmente [fonte: Reason Foundation].

No Brasil, em algumas cidades, não é diferente . Em São Paulo, por exemplo, uma pesquisa do Instuto Datafolha revelou que, em 2004, 38% dos motoristas gastavam mais de uma hora diária no trânsito.

Já o estudo norte-americano de 2007 revelou que em 28 áreas urbanas, incluindo cidades como Boston, Detroit, Atlanta, São Francisco, Orlando e  Minneapolis-St. Paul, os motoristas passam uma semana inteira no trânsito anualmente. Em Los Angeles, o parâmetro do país para congestionamento de tráfego, esse índice pode chegar até a quase duas semanas.

Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/transito.htm

sábado, 5 de dezembro de 2009

O código de trânsito e nós ciclistas

As bicicletas e os ciclistas são classificados sob os seguintes termos: bicicletas, ciclos, ciclistas ou veículos de propulsão humana (VPH). Abaixo cito todos os trechos que encontrei citando esses termos, sempre com um comentário tentando explicar de forma simples o blá blá blá legal.

* Os órgãos de trânsito têm obrigação de se preocupar com os ciclistas.
* Pedestres têm prioridade sobre ciclistas e ciclistas têm prioridade sobre
motos e carros.
* Os carros não devem nos fechar.
* Devemos andar na rua, no sentido dos carros e nos cantos da via
(inclusive no esquerdo em caso de vias de mão única, embora
geralmente isso seja bastante perigoso, sobretudo em avenidas de
fluxo rápido).
* Bicicleta na calçada, só com autorização da autoridade de trânsito
e sinalização adequada na calçada.
* Quer passar pela calçada ou atravessar com a bike na faixa ?
O CNT manda desmontar.
* Buzina, espelho e "sinalização" na frente, atrás, dos lados e nos
pedais (que pode ser entendida por refletivos) são obrigatórios pelo
Código, mas capacete ainda não.
* Os fabricantes e importadores são obrigados a fornecer as
bicicletas com os equipamentos citados acima.
* Importadores e fabricantes de bicicletas são obrigados a fornecer um
manual contendo mais ou menos tudo isso que eu estou dizendo aqui,
além de instruções sobre direção defensiva e primeiros socorros.
* O Código dá direito aos Municípios de registrar e licenciar as bicicletas
caso decidam fazer isso.
* Ameaçar o ciclista com o carro é infração gravíssima, passível de
suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo e da habilitação.
* Colar na traseira do ciclista ou apertar ele contra a calçada é
infração grave.
* Estacionar na ciclovia é infração grave, sujeita a multa e guincho:
* Andar com o carro na ciclovia ou mesmo numa ciclofaixa é o mesmo
que dirigir na calçada, infração gravíssima.
* O carro deve dar preferência de passagem ao ciclista quando ele já
estiver atravessando a via, mesmo que o sinal abra para o carro.
* “Tirar fina” é infração média.
* Se a “fina” for em alta velocidade, são duas multas
(a média aí de cima mais essa grave aqui).
* Deixar de andar com a bicicleta em fila única pela lateral da rua ou
acostamento é infração média.
* Somos proibidos de circular em vias de trânsito rápido e em rodovias
sem acostamento, além de algumas outras coisinhas que pouquíssimos
ciclistas sabem.
* Bicicleta na calçada ou pilotagem "agressiva" é motivo para multa e
apreensão da bicicleta (mas a autoridade é obrigada a fornecer um recibo!).
* Acostamento é lugar de bicicleta sim.
* Bicicleta também é veículo.
* Bicicletário é o nome oficial do "estacionamento de bicicletas".
* O chamado “bordo da pista” é só o canto, a beirada, sem uma
definição clara de até onde é considerado “bordo”.
* Ciclo é uma bicicleta, um triciclo, etc., desde que movido a
propulsão humana.
* Ciclofaixa é uma "faixa de ônibus" para bicicletas e outros VPH.
* Ciclovia é quando é separada dos carros
(mas não é lugar de pedestre!).
* Calçada é para pedestres, bicicleta só circula
nela em casos excepcionais.

(Fonte do código original na íntegra: www.detran.df.gov.br)
Resumo: William Cruz - http://mundodabike.blog.terra.com.br/

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ciclovia Virtual

A ciclovia vem na garupa

A ideia é genial: um projetor a laser acoplado na traseira da bicicleta desenha no asfalto duas linhas vermelhas com o símbolo universal dos ciclistas ao centro. Aonde a bike vai, a imagem segue atrás. Como a maioria das cidades não tem ciclovias, o apetrecho é uma baita mão na roda para o ciclista noturno circular com mais segurança pelas ruas. O objetivo é exatamente chamar a atenção dos motoristas para o fato de que é fundamental manter distância das bicicletas. O produto foi idealizado pelo escritório de design americano Altitude para uma competição cuja intenção era promover o ciclismo. “Cansei de ver amigos sendo atingidos no trânsito. O que mais afasta os ciclistas das ruas é o medo de dividi-las com os carros”, diz o engenheiro mecânico Alex Tee, um dos idealizadores do LightLane. Originalmente era para ser apenas um protótipo, mas o sucesso foi tamanho que o escritório segue desenvolvendo o produto. E, se tudo der certo, ele será comercializado no ano que vem nos Estados Unidos.

Fonte: Revista Vida Simples

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Plano das Bicicletas Brancas

Muito mais que um cicloativista, o holandês Luud Schimmelpennink sempre foi um homem da contracultura. Preocupado com o meio ambiente e com o crescimento desenfreado da sociedade de consumo, ele chamou alguns amigos e, juntos, formaram o grupo Provo originário da palavra provocação , nos idos da década de 1960. A idéia deles era provocar a atenção das autoridades sem o uso de nenhuma violência e, se possível, com uma dose de bom humor.
Em 1964, Ludd e os Provos estavam muito preocupados com o caos no trânsito de Amsterdã. Propuseram ao governo um projeto de fechar o centro da cidade para veículos particulares, o que aliviaria 40% do tráfego. Para ajudar a população, mais de 20 mil bicicletas seriam distribuídas pelas ruas, para serem compartilhadas.
A proposta foi negada pelas autoridades, mas Ludd resolveu ir adiante mesmo assim. Traçou e colocou em prática aquilo que se tornou o mais importante manifesto dos Provos: o Plano das Bicicletas Brancas. Ludd, que já era designer, imaginou toda uma história: pintar 50 bicicletas de branco e espalhá-las por toda Amsterdã. Elas poderiam ser usadas por qualquer pessoa, desde que as devolvessem depois. A polícia reagiu com firmeza, retirando todas as bicicletas de circulação, sob a alegação de que elas não poderiam ficar soltas, sem cadeados. Os Provos recolheram e colocaram trancas com as combinações do cadeados escritas nas próprias bicicletas. O plano não chegou a durar longos anos, mas foi tão bem-sucedido que serviu de base para o que hoje conhecemos como bicicletas comunitárias, também conhecidas como bicicletas públicas ou de aluguel, em voga nas principais capitais européias.
Ludd continuou seu trabalho de conceber idéias para reduzir a poluição nas cidades. Logo depois do Plano das Bicicletas Brancas, foi a vez dos Carros Brancos. Ele criou um novo conceito automobilístico, o Witkar, um pequenino veículo elétrico, não poluente e pintado de branco, claro. A cooperativa do Witkar abriu em 1968 e continuou funcionando até 1986, quando faliu ao precisar de políticas públicas para sua produção em grande escala.
Ludd não desistiu e continuou trabalhando como designer industrial. Criou novos modelos para bicicletas, softwares para aliviar o trânsito e uma versão moderna para as bicicletas brancas: o Cartão Inteligente, que permite a retirada e a devolução das magrelas via computador. Atualmente, o sistema é usado na Holanda.
A partir dos anos 2000, Ludd entrou para a política de verdade: foi eleito vereador pelo Partido Trabalhista Holandês sua principal plataforma é a continuação do projeto do Witkar, além da ampliação das bicicletas comunitárias em Amsterdã. Desde 2007, ele é diretor da empresa holandesa Ytech Innovation Centre.
Fonte: http://playrec-playrec.blogspot.com/2009/01/o-plano-das-bicicletas-brancas.html

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ciclofaixas de Abaetetuba

Ciclofaixa na Av. Dom Pedro II, Abaetetuba, Pará

Parabéns as autoridades de Abaetetuba- Pa, pela implementação das ciclofaixas na cidade que tem como marca, o grande número de ciclistas. Onde existe um tipo de serviço de "taxiciclistas", mais conhecidos como BATALHO, atuam na cidade transportando passageiros e cargas, de forma eficiente e prática que não causa transtorno no trânsito.
Veja na foto do amigo Cleison Paiva Gomes. Exemplo inteligente que deveria ser seguido por mais gestores municipais.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pedal nosso de cada dia


Este espaço foi criado para documentar o dia-a-dia de um ciclista tentando se locomover na cidade e as mobilizações dos usuários de bicicletas em defesa dos seus direitos e no desenvolvimento de uma nova cultura de mobilidade e convivência nos centros urbanos.